Brasileiro cria eco barreira para despoluir rio

Brasileiro cria eco barreira para despoluir rio

Brasileiro criou sozinho uma eco barreira para despoluir rio que passa ao lado da sua casa. Garrafas PET, latinhas, bolas de futebol, embalagens de produtos de limpeza, bonecas e até mesmo um capacete e um fogão. Resíduos que ainda estariam boiando e poluindo as águas do rio Atuba, na cidade de Colombo, no interior do Paraná. Se não fosse a boa vontade de um único cidadão local, que trabalha vendendo frutas nos semáforos daquele município.

Diego Saldanha nasceu na região, nadou e pescou no rio Atuba. Não aguentava mais ver a situação de suas águas piorar a cada dia que passava. A população reclamava da poluição no local, mas nada fazia a respeito – tão pouco o poder público.

Mas pensando no futuro de seus dois filhos e querendo ser exemplo para os meninos. Decidiu arregaçar as mangas e fazer, ele próprio, algo pelo rio sozinho.

A eco barreira

Construiu uma eco barreira com galões de água usados e pedaços de rede de proteção, que foi instalada num local estratégico do rio. A invenção parece ser simples. Mas tem toda uma inteligência por trás que faz com que ela acompanhe o nível da água e seja ainda mais eficiente.

Desde sua implementação, Saldanha estima que já tenha retirado do rio uma tonelada e meia de resíduos. A porção de recicláveis é encaminhada ao colégio dos filhos para ser vendida e gerar renda à instituição. “Graças à iniciativa, eles já arrecadaram quase R$ 1 mil,” conta. Já os objetos mais peculiares que retira das águas ficam expostos em uma espécie de “museu” que montou para conscientizar a população e os visitantes. Lá, entre outros “resíduos”, estão um tanque, o motor de uma máquina de lavar roupas, uma cadeirinha infantil para carros, um aquecedor elétrico e bonecas. Que a mãe de Saldanha caprichosamente reforma e põe à venda no brechó que tem naquela cidade.

Já que a ideia deu tão certo que Saldanha sempre é convidado para palestrar em colégios. Pois tem tanto orgulho da eco barreira que desenvolveu que, inclusive, criou uma página no Facebook para disseminar a iniciativa e ajudar pessoas interessadas a replicá-la em outras cidades do país.

 

Fonte: Engenharia e

 

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