A Máquina de Enganar Trouxa – Corrupção, acontece pela invalidez dos órgãos responsáveis
“O símbolo do neoliberalismo é a corrupção.”
“Soa forte, mas as privatizações no México foram sinônimo de corrupção”.– Andrés Manuel López Obrador – Presidente do México
A corrupção, felizmente, não existe mais. Morreu de invalidez múltipla dos órgãos responsáveis.
Uma taxa, pré-combinada, descontada em medições caducou pela demora das obras (o produto acaba sendo usufruído pela administração seguinte), pelos valores tão facilmente calculáveis (na internet há preço do metro quadrado de edificações, metro linear de pontes e viadutos, além de preços de obras similares no exterior, etc.).
Por mais que a grande imprensa queira esconder, por mais que se evite investigar, julgar e liberar, os valores das obras estão escancarados na internet.
Não é preciso sequer de orçamentista tarimbado, um simples garoto especialista em joguinhos poderá calcular o preço de uma creche, por exemplo, com uma rápida consulta ao site do IBGE e, depois, espalhar aos 4 ventos em quanto foi superfaturada a obra.
Atualmente a grande jogada, não é mais executar obras (demoradas, trabalhosas e arriscadas), basta vender as obras existentes (a preço de banana na bacia das almas).
A taxa da maracutaia atinge facilmente o próprio valor da obra, sem causar a menor preocupação. Está sendo chamada pelo pomposo nome de “privatizações”, tidas como a salvação da pátria. Não falta quem piamente acredita e até quem a defenda em passeatas febris.
O próprio nome “corrupção” é escamoteado. Uma maravilha de cenário.
Quem diria! Um exército de ingênuos, convicto de estar patrioticamente combatendo a corrupção, faz justamente o contrário.
O pior cego é o que quer ver (Millôr).
Não são conhecidos todos os golpes praticados pela humanidade, contra si própria, mas é inegável que nunca os bandidos fizeram milagres tão convincentes. O Anticristo terá que se desdobrar para superá-los em eficiência.
Caso tenha perdido:
Veja a primeira parte, A Máquina de Enganar Trouxa – I
Veja a segunda parte, A Máquina de Enganar Trouxa – II
