O Diagrama de Ishikawa é um gráfico de barras que ordena as freqüências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo o princípio de Pareto (poucos essenciais, muitos triviais), isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.
É uma técnica para análise das causas profundas, na transição entre a descrição do problema e a formulação de soluções. Na prática, constitui-se basicamente de um diagrama que mostra a relação entre uma característica da qualidade e os fatores, permitindo que seja identificada uma relação significativa entre um efeito e suas possíveis causas.
Propósitos
É usado para auxiliar a identificação e a justificativa das causas, e melhorias de determinados processos, de modo à analogamente incorporá-las em processos similares. Porém, a utilização deste diagrama não diz respeito apenas à investigação das causas de defeitos e falhas, de modo a evitar sua reincidência, mas é mais utilizado com este motivo.
Ao serem listadas diversas causas raiz, ou causas profundas, é necessário identificar aquelas de maior impacto sobre a eficiência e eficácia do todo. Estas causas restringem e obstruem o sistema e o processo de trabalho. Assim, a resolução de restrições de menos impacto não ajudará caso estas causas não sejam resolvidas, e o todo continuará comprometido.
Como Funciona
A visão do todo direcionada a processo ou a gestão por processos, possibilita aos interessados e tomadores de decisão que cheguem a uma conclusão, baseada em dados específicos, e tomem consciência de que é preciso buscar mais explicações além daquelas que os olhos podem ver, ou daquelas que são de difícil ou de impossível resolução. Ao se deparar com um problema, a tendência é que se coloque a culpa na falta de recursos, ou na má gerência e administração; no campo de futebol se demite o técnico. A realidade mostra que existem outras causas sobre as quais temos menos controle e conhecimento, como por exemplo, expectativas não transparentes, avaliações pouco freqüentes do desempenho, e outras coisas. A prática diz que não conhecemos o que não podemos medir.
Continua em Dicas de qualidade: Diagrama de Pareto, Ishikawa e 5W1H
Veja também Construção – Como Fazer Uma Peneira Passo a Passo