Índices, Acompanhamento, Programação e Controle

No Botequim

Botequim, Índices, Acompanhamento, Programação e Controle

Gouveia o críticoNão é tão fácil distinguir a diferença entre Programação, Acompanhamento e Controle.

Relacionaremos 3 exemplos bem simples, ocorridos num botequim.

Dois colegas (não se deve ir sozinho aos botequins pelo risco de acabar dormindo na sarjeta) decidem que irão beber rabo-de-galo noite adentro.

Para quem não sabe rabo-de-galo é uma mistura de pinga com Cinzano (um vermute tinto), muito apreciado antigamente. Junto com a Vodka são as duas bebidas que mais se aproximam da estricnina, um mata-ratos proibido pela Sociedade Protetora dos Animais, pela pungência do objetivo.

Os dois amigos imaginam consumir cerca de 9 doses cada um, entre 21:00 e 00:00 horas e só depois ir para casa.

Acompanhamento

Faz-se uma tabela e marca-se com uma cruzinha cada célula, toda vez que uma dose for ingerida e a hora da ingestão. A tabela ficará em local visível para que cada um saiba o que se está consumindo.

Controle

Como estão com pouca grana irão marcando com um X as doses que ingerem até completar 18, que é o que podem gastar. Eventualmente poderão fazer também o acompanhamento, para não ter que dormir muito cedo ou se atrasar demais. É conveniente ficar de olho não só no consumo próprio, como também no do parceiro (confrontando a sobriedade de ambos).

Completadas as 18 doses e caso não haja desvios, irão para casa para escapar do fiado.

Programação

Poderá ser lançado em uma planilha o previsto e, com o passar das horas, o consumido.

Esta opção engloba o acompanhamento e o controle e oferece uma opção para checar o comportamento geral do planejado até o momento.

Não é obrigatório que a programação seja elaborada com base no planejamento, poderá ser programado também o que possível de se fazer ou um pouco mais, forçando suplantar a meta.
A programação balizará, pois, o planejamento, principalmente se estiver em atraso ou ultrapassando as previsões financeiras.

Planejamento

A frequência (5 vezes por semana, por exemplo) poderá se estender por um período maior e os estudos recairão sobre um universo de 5 x 9 x 52 = 2.340 doses no ano, para cada um. Não estão descretados exames periódicos do fígado.

Poderá englobar além dos custos do consumo, gastos diversos, taxi, gratificações, salgadinhos eventuais, etc. Melhor, poderá ser lançado o previsto e o real, tanto de gastos quanto da disponibilidade financeira.

Levantamento de índices

Os dados poderão ser dispostos de forma a gerar previsões de conclusão e índices, como doses / hora ou vice-versa.

Critérios do Planejamento

A frequência semanal poderá ser checada, sabendo-se que:

  • Consumindo mais de 1.800 doses por ano o indivíduo poderá ser considerado alcoólatra, ou melhor, etilista.
  • Ao beber 5 dias por semana (e não sete) o etilista não poderá ser chamado de viciado.

Mas isto é questão de critério, que deverão ser aprovados pelo dono da empresa, com anuência do dono do botequim (também chamado de Fiscalização).

Leia mais sobre acompanhamento aqui.

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